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Guia Prático do Design Thinking

152 páginas

8 capítulos

Cases de empresas

Inclui templates

O que vou aprender?

  • Inovar e se diferenciar no mercado.
  • Desenvolver produtos e serviços mais relevantes para as pessoas.
  • Criar mais empatia com os usuários e atender suas reais necessidades e desejos.
  • Pensar de forma abdutiva e dedutiva.
  • Questionar o status quo e não apenas tentar achar respostas.
  • Prototipar, testar e iterar ideias promissoras.
  • Cocriar com equipes multidisciplinares.

Diferenciais

  • Guia completo que ensina o "beabá" do Design Thinking através de 50 ferramentas úteis para o dia a dia de projetos de qualquer área.
  • O livro apresenta como o Design Thinking pode ser aplicado nos projetos por meio da ilustração de dezenas de cases que são apresentados. Dentre eles, encontram-se histórias da Ideo, Ikea, Nike, Boticário, McDonald’s, Volkswagen, Airbnb, Fiat, Proctor e Gamble, entre outras

Resumo do Livro

Nos últimos anos, o termo Design Thinking passou a ser disseminado como um recurso estratégico capaz de posicionar vantagens competitivas para as empresas que dele se utilizam. Mas, você sabe o que ele significa? Em uma tradução direta, podemos dizer que é “o jeito de pensar do Design”, ou seja, um modelo de pensamento centrado nas pessoas e que busca soluções inovadoras e significativas para as mesmas.  

Por isto, este livro compreende um guia didático que apresenta o passo a passo do modelo de pensamento do Design, embasando-se em todas as suas etapas e características. Além disto, ele ilustra 50 ferramentas projetuais que podem ser utilizadas em cada uma das etapas do Design Thinking e que vão desde a coleta, análise e síntese de dados, até o processo de geração de ideias, prototipação e testes.

Capítulos

Criar empatia com o usuário.

Pensar de forma abdutiva e dedutiva.

Fazer perguntas e não apenas achar respostas.

Cocriar para gerar múltiplos olhares.

Prototipar para evoluir as ideias.

Iterar, sempre que necessário.

A inovação pode ser mais simples do que parece.

Modelo mental compartilhado e focado na inovação.

Construção de um espírito corporativo mais criativo.

O problema visto como uma oportunidade.

Otimização dos custos

Na Imersão Preliminar, o passo inicial é compreender o problema e saber o que realmente está por trás dele. Por isto, é fundamental que sua compreensão esteja compartilhada entre todos os integrantes da equipe de trabalho.

Ouvir a percepção de todos sobre o problema também viabiliza uma discussão através de múltiplos olhares. Além desta atividade guiar os mesmos propósitos, ela pode futuramente inspirar inúmeros cenários de possibilidades.

Após o nivelamento de conhecimentos sobre o problema do projeto, é possível que a equipe organize a busca por informações deste mercado, a fim de conhecer os concorrentes e até mercados análogos. Além disto, esta etapa é destinada para organizar e preparar a pesquisa com usuários e especialistas. A seguir, você conhecerá 6 formas de realizar a Imersão Preliminar!

O objetivo da Imersão Profunda é criar empatia com o usuário, ou seja, conseguir se colocar no lugar dele.

A empatia parece uma atividade simples, mas, na realidade, pensar com a cabeça de outra pessoa pode ser bastante complexo, sobretudo, quando se trata de alguém com compreensões de mundo opostas às nossas.

Nesta seção, são apresentadas 9 maneiras de criar empatia com os usuários, mas ao longo de um projeto você não precisa desenvolver todas elas! No entanto, é recomendável que você conheça o maior número possível para ampliar seu repertório e, então, conseguir escolher as melhores ferramentas para seus projetos atuais e futuros!

Após realizar as Imersões Preliminar e Profunda, aonde o movimento de divergência é bastante amplo, chegou o momento de sintetizar e analisar os dados coletados. Tão fundamental quanto coletar informações, é saber interpretá-las. Aliás, informações em excesso, sem o devido tratamento e análise, pode mais atrapalhar do que ajudar.

Por isto, esta etapa é bastante importante e, aqui, os integrantes da equipe de projeto se reúnem novamente, mas agora não mais para falar de suas percepções empíricas sobre o problema, mas para discutir o que aprenderam com os dados mercadológicos e, principalmente, com os usuários.

Existem diversas ferramentas para sintetizar e analisar dados e, nesta seção, você verá 14 formas diferentes. Elas vão desde a compilação dos dados, enquadramento dos perfis de usuários, mapa de stakeholders, de serviço e chegam até aos mapas de experiências dos usuários.

Após analisar, sintetizar e enquadrar o direcionamento de projeto, chegou a etapa de Ideação que visa gerar ideias para o projeto através da utilização de ferramentas e técnicas que estimulam a criatividade e a geração de soluções.

Portanto, é importante gerar volume de ideias através de um clima favorável e com uma variedade de perfis envolvidos, incluindo stakeholders e usuários do processo em questão. A interatividade e os questionamentos do grupo são fundamentais, pois quando uma pessoa pensa em um problema, ela certamente tem uma visão única sobre ele, mas quando multiplicarmos os olhares, temos diferentes perspectivas. Neste sentido, a cocriação traz um papel mais ativo para os usuários e possibilita que as soluções encontradas possuam mais valor para eles.

Logo, todo o mapeamento realizado na etapa de Imersão e os dados sintetizados, são transformados em ideias e, para que elas possam surgir, são utilizadas algumas ferramentas. Nesta seção, são apresentadas 6 formas de estimular a criatividade.

Os protótipos aceleram o processo de inovação porque eles permitem que coloquemos nossas ideias para o mundo e, desta forma, conseguimos ver as suas forças e fraquezas. Portanto, quanto mais cedo o fizermos, mais rápido as ideias irão evoluir.

Além disto, prototipar uma ideia também é um processo de aprendizado, pois ao longo desta ação, várias questões vão sendo lapidadas e aprimoradas, sendo que é possível prototipar praticamente qualquer coisa.

Mas um protótipo não necessita ser algo 100% perfeito, pois ele pode ser mais simples, mais simbólico e até um pouco mais rústico do que muitos imaginam. O objetivo principal deste momento é tangibilizar as ideias, sejam elas um produto ou um serviço, para que elas tomem corpo e, posteriormente na Etapa de Testes, possam ser apresentadas para os potenciais usuários.

Por fim, as prototipações são simulações capazes de antecipar problemas, testar hipóteses e exemplificar ideias de modo a trazê-las à realidade para abrir discussões. A sua realização não é somente parte do processo, mas um meio de validar as ideias. A seguir, você conhecerá 7 maneiras de prototipá-las.

A última etapa do Design Thinking consiste no momento de Teste, aonde se busca testar as ideias em contextos reais através da análise dos feedbacks dos usuários ou o engajamento observado com a ideia.

Além disto, uma nova ideia pode ser testada, inicialmente, em um mercado teste ao invés de um mercado inteiro, pois esta ação verificar sua performance ou até sejam feitas modificações antes do lançamento completo.

Estes testes podem ser realizados de diferentes maneiras, conforme será visto nesta seção. Contudo, independente da forma utilizada, é necessário, primeiramente, avaliar o local onde um piloto será implementado e verificar como será possível mensurar os testes.

Os resultados obtidos servem como instrumentos de análise para que seja verificado se há a necessidade de ajustes ou não. Além disto, um teste pode ser bastante eficaz para compreender o impacto da ideia nos recursos organizacionais necessários antes de seu lançamento completo no mercado.

A seguir, você conhecerá 7 formas diferentes de testar uma ideia.

Autora

Dr.ª Bruna Ruschel, Alemanha